Lula espera até fevereiro para definição de Alckmin em chapa

Lula espera até fevereiro para definição de Alckmin em chapa

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Lula e Geraldo Alckmin. Foto: Ricardo Stuckert/Wikimedia Commons

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) externou que a possível aliança com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) em 2022 “seria muito importante” para a governabilidade diante de uma eventual vitória eleitoral, diz reportagem do jornal Valor Econômico.

Lula deu prazo

Segundo pessoas próximas ao ex-presidente, mesmo diante de resistências internas, sobretudo em São Paulo, ele disse esperar apenas o “sim” do tucano para fechar a chapa presidencial.

Lula quer resolver tudo até fevereiro. Na conversa, disse que, para além da questão eleitoral, a presença de Alckmin é muito importante para um futuro governo do ponto de vista da governabilidade”, declarou um senador do PT.

Outro parlamentar afirma que a resistência ao nome do tucano é absolutamente normal, mas que, na hora que Lula decidir, todos vão apoiar.

“E ele quer. Aconteceu a mesma coisa em 2002 quando a gente fez aliança com PL, com o José Alencar”, relembra o petista sobre o vice de Lula nos dois mandatos.

Os dois devem participar de um jantar no domingo com advogados em São Paulo, no primeiro evento público com os dois juntos desde que foi divulgada a negociação sobre a chapa “Lulalckmin”.

Evento é uma confraternização do grupo Prerrogativas e deve contar também com os presidentes nacionais do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e do PSB, Carlos Siqueira.

Antes de bater o martelo sobre quem vai ocupar a vice, o PT pretende encaminhar a federação partidária com o PSB e PCdoB. Há possibilidade de a união incluir ainda PSOL, Rede e PV.

E há críticas. Na avaliação de petistas como o ex-presidente nacional do PT e deputado federal Rui Falcão, Alckmin não traria os votos conservadores do Estado para Lula e ainda desanimaria a militância petista.

A ideia da chapa Lula-Alckmin foi incentivada, inicialmente, pelo ex-governador paulista Márcio França (PSB), que articula a filiação do tucano ao PSB.

Esse arranjo eleitoral ganhou apoio do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e, posteriormente, do próprio ex-presidente e do ex-governador.

*Por DCM

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