Ora, se o GSI, Gabinete de Segurança Institucional da presidência da República, deixa que o áudio de uma reunião vaze, o general Augusto Heleno é um péssimo gestor para comandar um órgão que faz assessoramento da presidência.
Pior do que o conteúdo ameaçador, é o motivo, pois se trata da interferência do poder executivo nos protocolos do legislativo, pior, protocolo sanitário que pode, se furado, colocar várias vidas em risco.
Se o protocolo do STF determina que ninguém pode circular dentro do espaço institucional do Supremo sem vacinar ou sem o teste de covid, o primeiro brasileiro que deveria seguir a norma é justamente o presidente da República por ser a autoridade máxima.
Mas pelo que parece, o general, que aparece mordido no áudio dizendo que tem que tomar dois lexotan na veia para não transmitir a Bolsonaro algo que possa impulsioná-lo para uma atitude golpista, é o cúmulo do autoritarismo.
Quantos pais e avós deixaram de receber em suas casas filhos e netos que não estavam vacinados durante esses dois anos de pandemia?
O general acha que a presidência da República confere ao mandatário da nação direito de colocar em risco a vida de outras pessoas?
Pelo visto, não basta o morticínio de um governo que tem 70% de reprovação da população, reprovação que está incluída a conduta criminosa do ministério da Saúde.
A verdade é que o bufão não engana ninguém. Quis fabricar uma notícia intimidatória dirigida à democracia, por puro desespero, porque o genocida está acabado.
Resta agora tentar manter o gado fidelizado com ladainhas golpistas, berrando como um bezerro as tetas que estão secando, tanto que Bolsonaro fez o teste de covid para participar da posse de Mendonça, do contrário, ficaria de fora.