O dia em que a “bomba atômica” digital de Bolsonaro virou estalinho perto do furacão Lula

O dia em que a “bomba atômica” digital de Bolsonaro virou estalinho perto do furacão Lula

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Ainda me lembro como se fosse hoje, Merval Pereira comemorando a vitória de Bolsonaro destacando sua mentira como teoria da mais pura verdade.

A tese, sabidamente mentirosa, era a de que uma ingênua campanha, quase angelical de tão amadora, tinha derrubado o milionaríssimo muro intransponível do petismo.

Merval não cabia dentro de si de tanta euforia com a chegada do genocida ao poder. Era, enfim, a vitória sonhada pelos fascistas!

Lógico que a promessa patética da mídia e da campanha de Bolsonaro, era de mudar os rumos da marcha comunista no Brasil.

Bolsonaro era a nova variante digital. Variante esta que foi alimentada pelos corredores, salas e redações das grandes corporações de mídia no Brasil.

Nesta quinta-feira (2), Lula, num único mata-leão digital, enforcou o engodo e deixou a Globo inteira sem ar.

O sucesso de Lula ontem nas redes mexeu com os ânimos da Globo. Os seus comentaristas estavam apopléticos, atônitos, incrédulos.

A entrevista de Lula ao Podpah estourou a boca do balão e todos os seus limites no universo digital, inclusive no internacional.

Lula bateu o recorde de audiência no PodPah virando o assunto mais comentado do Twitter no mundo.

Numa comparação direta e seca, a live Bolsonaro, exibida no mesmo horário da entrevista de Lula, contou com 10 mil pessoas, enquanto a de Lula chegou a passar de 300 mil.

Hoje, a live de Bolsonaro mostra 90 mil visualizações. A entrevista com Lula ao Podpah já tem 3,4 milhões e não para de crescer muito a cada segundo.

É como disse Milton Santos em seu livro “Por uma outra globalização”: com a revolução digital, nada pode ser comparado em termos de história ao que o mundo vive hoje.

 

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