Em seu editorial, o Estadão debocha dos brasileiros, sobretudo das mais de 613 mil vítimas fatais de Bolsonaro na Covid e seus familiares, sem falar de uma legião de pessoas que sofrem com as sequelas da doença que o candidato do Estadão em 2018 produziu com sua perversidade ácida.
Uma recente entrevista de Lula ao jornal El País foi o estopim para o Estadão dar suas baforadas fascistas contra ele e confirmar que o líder nas pesquisas para o Estadão, que não mudou nada, segue sendo inimigo da oligarquia da qual o jornalão é representante.
Pior, essa parcela da grande mídia, em plena revolução informacional, continua achando que pode impor sua realidade paralela, com a pretensão de que tudo, rigorosamente tudo, deve se sujeitar a seus interesses, que são os mesmos de seus patrões, os grandes banqueiros e rentistas.
Sem qualquer constrangimento, o Estadão, que apoiou a candidatura do fascista de Bolsonaro em 2018, debocha da cara do povo, dos fatos, da inteligência alheia e do regime democrático, julga que o fascismo assassino merece o voto de cidadãos brasileiros outra vez, seja com Bolsonaro, BolsoDoria ou BolsoMoro.
Isso só é possível porque as nossas gloriosas grandes redações, assim como a do Estadão, em nome dos interesses da oligarquia, são ainda anacrônicas de pedra e acham que podem se esconder em um mundo imaginário, regido pela irresponsabilidade, pela mediocridade, pela perversidade que hoje só na cidade São Paulo, aonde o Estadão solta seus panfletos fascistas, 66 mil pessoas vivem sem teto, vagando pelas ruas sem comida, sem nada.
A nova agressão do Estado de S. Paulo a Lula revela que a velha prática de atacar os pobres, através Lula, será a tática requentada dos fascistas.