O termo se refere à Marina Silva e passa longe de ser um elogio. Embora a classe política jamais compare Moro a Marina, que é muito respeitada no meio, o apelido é jocoso. Não se refere ao estudo da ex-ministra de Lula ou muito menos do fato dela ser uma autoridade mundial quando o assunto é o Meio Ambiente. A expressão é puramente por conta da corrida eleitoral.
Para políticos de todas as esferas, Moro enfrentará o mesmo problema de Marina. “Ele não vai aguentar o ritmo da campanha”, comentou um deputado a um grupo de assessores. Na visão dele, Moro terminará a campanha como aconteceu com a ex-candidata em 2014, exausta e em queda.
Moro, a nova Marina Silva?
Na visão da classe política, Moro ainda tem muito espaço para crescer até o período eleitoral. Há, entre parlamentares e caciques, quem acredite que o ex-ministro de Bolsonaro vai aparecer bem. “É possível que algumas pesquisas o apontem com até mais de 25% das intenções do voto”. A afirmação é de um assessor de um deputado bolsonarista.
O próprio grupo de Bolsonaro sabe que o fato surpresa beneficiará Moro e ele deve subir. Mas não há preocupação, nem neste grupo, nem nos petistas. Para todos, Moro fará como Marina, que liderou a corrida eleitoral em 2014 e caiu pelas tabelas quando a campanha, de fato, começou. Nos bastidores, aposta-se que o ex-juiz deverá terminar com, no máximo, 15% dos votos.
*Por DCM