Na prática, o PDT segue montando palanques regionais para o ex-presidente Lula. O candidato do PT terá apoio formal dos pedetistas em ao menos três estados (Maranhão, Sergipe e Rio de Janeiro). E ainda poderá abrir o quarto palanque para Lula no Paraná. A informação é do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, em entrevista ao UOL na sexta-feira (12/11).
Os candidatos do PDT que apoiariam Lula seriam:
- Maranhão: Weverton Rocha
- Sergipe: Edvaldo Nogueira
- Rio de Janeiro: Rodrigo Neves
- Paraná: Roberto Requião [ainda sem filiação]
A despeito da pré-candidatura própria no partido, com Ciro Gomes, Lupi disse que “ninguém está acorrentado no processo político” ao apontar a aliança duradoura entre PT e PDT no Ceará.
“Tivemos o Camilo com o 13 [Governo do Ceará] e o Cid Gomes com o 12 [123, ao Senado], isso é normal”, exemplificou Lupi, ao defender entendimentos regionais. “Nós [PDT] podemos abrir até seis palanques regionais para Lula”, avisou.
Carlos Lupi antecipou que o PDT vai apoiar o ex-presidente Lula, caso acorra um segundo turno contra Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.
“Vamos ver quem é o adversário. Se for Bolsonaro ou seus representantes, com certeza, não estaremos com Bolsonaro, estaremos com Lula”.
A entrevista de presidente nacional do PDT foi concedida a Fabíola Cedral, Josias de Souza e Leonardo Sakamoto.
Na semana passada, Ciro “suspendeu” sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto até que a bancada do PDT revertesse o apoio à PEC dos Precatórios na Câmara. No entanto, anunciou volta à peleja.
Ato contínuo, o ex-juiz suspeito Sergio Moro se filiou no Phodemos com o intuito de concorrer a presidente da República. Na avaliação de Carlos Lupi, esse fato divide a direita e ajuda o campo progressista a desmascarar o moço da Lava Jato.
Assista a íntegra da entrevista.
*Por Esmael Morais