A justificativa dada foi que a discussão sobre fornecimento de dados requisitados encontra-se no STF, impetrado pela AGU, em nome do presidente Jair Bolsonaro, para impedir que seus dados telemáticos sejam fornecidos.
Os dados, caso sejam levantados pelo Google, deverão ser encaminhados à Procuradoria Geral da República e ao STF. Com informações da CNN Brasil.
Advogados de Bolsonaro não concordam com investigação
A defesa do presidente também alega que Senado e Câmara não têm poderes para investigar criminalmente ou indiciar um chefe de Estado.
“Desse modo, até que sobrevenha decisão quanto ao pedido formulado no mandado de segurança em questão, a Google respeitosamente entende que está impossibilitada de executar a quebra de sigilo telemático objeto do Requerimento aprovado por essa Comissão Parlamentar de Inquérito em 26 de outubro último”, informou Google, em documento enviado à CPI.
O que solicitou a CPI?
A CPI requereu que o Google forneça os dados cadastrais, “registros de conexão (IPs), informações de Android, cópia integral de todo conteúdo armazenado no YouTube, inclusive informações de acessos e relativas a todas as funções administrativas e de edição; e a suspensão do acesso a(s) conta(s) do Presidente da República no YouTube” até que haja nova determinação. Atualmente o YouTube pertence ao Google.
A CPI também tenta suspender as contas em redes sociais (Facebook e Twitter) de Bolsonaro, após a live realizada pelo presidente em que, segundo a CPI da Pandemia, o presidente mentiu o dizer que a vacina contra a Covid-19 acelerava a evolução da AIDS.
*Por DCM