A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que o litro da gasolina está sendo vendido por até R$ 8 no Rio Grande do Sul.
O preço médio do combustível subiu 2,25% na semana passada nos postos do País, chegando a R$ 6,710 o litro.
A gasolina cara representa uma festa de especuladores e acionistas da Petrobras, que adota a política de paridade de preços internacionais desde 2016.
Uma das maiores produtoras de petróleo do mundo, a Petrobras penaliza os consumidores internos aplicando preços internacional nos combustíveis cujos preços variam com a cotação do dólar e do petróleo.
O presidente Jair Bolsonaro teria condições de rever esse perverso quadro, escorchante, no entanto, prefere permanecer do lado de especuladores.
Confira os preços por estado
- Acre (R$ 7,600);
- Alagoas (R$ 7,198);
- Amazonas (R$ 7,350);
- Bahia (R$ 7,299);
- Ceará (R$ 7,190);
- Distrito Federal (R$ 7,499);
- Espírito Santo (R$ 7,090);
- Goiás (R$ 7,399);
- Mato Grosso (R$ 7,230);
- Minas Gerais (R$ 7,599);
- Pará (R$ 7,250);
- Paraná (R$ 7,300);
- Pernambuco (R$ 7,439);
- Piauí (R$ 7,299);
- Rio de Janeiro (R$ 7,749);
- Rio Grande do Norte (R$ 7,299);
- Rio Grande do Sul (R$ 7,999);
- Rondônia (R$ 7,030);
- São Paulo (R$ 7,399);
- Tocantins (R$ 7,129).
Com o apoio da velha mídia corporativa, Bolsonaro ataca a Petrobras pelos preços abusivos, porém ele nada faz para reverter a política atual de preços atrelada ao dólar e à cotação internacional.
Suas declarações que trafegam entre a tolice e a má-fé visam desviar do real problema. Ora ele culpa o ICMS no estado, ora a condição de empresa pública da companhia. Essas duas questões nada têm a ver com o preço da gasolina. Somente a especulação explica a tungada nos consumidores brasileiros.
Bolsonaro, ávido em atacar a Petrobras, fala em fatiar a empresa para privatizá-la. Por trás desse discurso há a intenção do presidente agradar os barões da mídia –que, por meio de seus fundos de especulação, sugam a energia da estatal de petróleo.
Se está ruim assim, com a Petrobras pública/mista, imagina se ela fosse privada… Seria muito pior. Vide o preços abusivos nas tarifas de água, luz, pedágio depois da desregulamentação (concessão, privatização, etc.).
*Por Esmael Morais