Sem partido, um político não pode ser candidato. Bolsonaro, após ser eleito pelo PSL e arrumar tudo tipo de confusão, com uma saída absolutamente conturbada, ficou rodando de porta em porta, a procura de um partido que aceitasse se tornar um feudo do clã.
Com a aproximação da eleição, Bolsonaro foi diminuindo as exigências e hoje, bateu o martelo, vai se filiar ao PL, que não se torna um feudo, mas, traz um acordo com o PP, de Arthur Lira, atual presidente da Câmara dos Deputados. Com isso, o PP vai indicar o vice na chapa presidencial de extrema-direita, em 2022.
O acordo também contará com uma debandada de deputados bolsonaristas, para o PSL, em direção ao PL, que deverá se tornar o maior partido da Câmara, abocanhando o maior tempo de TV, na eleição de 2022.
O PL deve saltar de 43 para 65 deputados.