Partido de Moro e Dallagnol é pego desviando dinheiro do fundo partidário.

O jornalista André Fleury publicou hoje, no DCM, uma matéria que é a imagem mais fiel do que realmente significa Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, ou o que seria uma síntese da realidade da Lava Jato. Segundo jornalista, o ex-super-juiz e o ex-super-procurador da Lava Jato se filiaram a um partido que tem metodologia para desviar recursos destinados ao custeio partidário, já que o financiamento não pode ser empresarial.

Fleury apresenta o curioso caso do comitê do Podemos aberto na minúscula cidade de Santa Cruz do Rio Preto, na localidade de Cajamar e Franco da Rocha, em São Paulo. O partido que hoje abriga os egressos da Lava Jato, abriu uma comissão provisória, para abertura de um comitê, que curiosamente não teve a participação, nem a ciência de ninguém. Mais do que isso, sem que nenhum representante do partido tivesse sequer pisado na cidade.

O partido foi registrado na localidade, no dia 26 de junho de 2019, assinado por Juraci Barbosa, que também nem esteve por lá. A conta bancária, não por acaso, foi aberta há mais de 340 km da localidade, na agência da Caixa do Bairro do Limão, na capital Paulista.

Criado em 26 de junho, teve a conta aberta no dia 5 de agosto e recebeu R$ 162 mil já no dia seguinte (6 de agosto), no dia 8 de agosto, recebeu outros depósitos de R$ 50 mil. No total, os repasses totalizaram R$ 369 mil, apenas em agosto. Tudo oriundo do fundo partidário.

O dinheiro foi retirado com uso de notas fiscais emitidas um ano depois, como o caso de Fátima de Jesus Chaves, que embolsou R$ 229 mil.

Os detalhes estão no DCM.