Abraçado a Bolsonaro, o Centrão luta para não morrer afogado, com o naufrágio do governo.
Enquanto lideres do Centrão articulam para conseguir ampliar o Auxílio Brasil para R$ 600,00, à revelia da equipe econômica, via projeto de lei, Paulo Guedes já vencido, perde mais de 15 técnicos em seu ministério e enxerga a direita mordendo o próprio rabo, na PEC do teto de gastos.
No congresso, o Centrão tenta salvar politicamente Bolsonaro, para tentar a própria reeleição, salvando a própria pele, mesmo que o governo não consiga o prosseguimento em 2022. Como filho feio não tem pai, a ideia é tornar o Auxílio Brasil o mais bonito possível e assim salvar o máximo de marinheiros do naufrágio bolsonarista.
Se um Auxílio de R$ 300,00 já era demais para o teto de gastos, R$ 600,00 joga as contas públicas pro espaço e fecha as portas para o mercado financeiro no ceio fascista do governo de extrema-direita. Ou seja, fascismo sem populismo, não se sustenta e a “rataiada” vai fugindo do Titanic bolsonarista.
Em resumo. Ferrado? Ferrado e meio.