Se houve um beneficiário no governo Bolsonaro com a pandemia, esse foi o ex-ministro Henrique Mandetta, que em um debate, não resiste dois minutos.
O encontro assumido pelo ex-ministro da Saúde, com Sérgio Moro, tem o mesmo peso da candidatura de Marina Silva, só que para a direita. Nasce do ressentimento com Bolsonaro, ou seja, ambos, Moro e Mandetta, são crias da falência política do nazismo bananeiro.
Já Mandetta, o candidato que pode absorver o bolsonarismo raiz, ao ter Moro como vice e ainda assim, se tornar o candidato da direita limpinha, se ficou no SUS. A questão é, como Mandetra responderia a pergunta que o questionar se sobre suas publicações e plataforma de candidatura como deputado, que defendia a privatização do SUS?
A fraude da imagem do ex-ministro como defensor do SUS, aparecendo com o colete do sistema público de saúde, é apenas uma resposta óbvia do que deveria ter feito qualquer ministro da Saúde, antes do bolsonarismo.
O que difere Mandetta de seus sucessores é apenas algum nível de racionalidade, que o defendeu da possibilidade de ser implicado na CPI da Covid. Porém, há perguntas a serem feitas, uma delas é. Por que Mandetra não combateu o esquema de Ricardo Barros no seu ministério?
A resposta é simples, o esquema teve aval de Bolsonaro e Mandetta foi posto lá não por acaso, mas, por ser parte do mesmo Centrão do Ricardo Barros.
Resumo, uma candidatura Moretta seria tão “Cambetta” quanto discurso de que Mandetta seria um bom candidato de terceira via.