A gasolina está cara? #ForaBolsonaro.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou nesta sexta-feira (17/09) que o preço médio da gasolina subiu pela 7ª semana nos postos do país. Ironicamente, obrigado Bolsonaro.
O preço máximo chegou a R$ 7,199 o litro e o gás de cozinha até R$ 125, segundo a ANP.
Se o presidente Jair Bolsonaro continuar no cargo, o litro da gasolina vai custar R$ 10 até o fim de 2022. O botijão gás de cozinha de 13 kg pode chegar a pornográficos R$ 200.
Ou se interrompe o mandato de Bolsonaro ou a escala abusiva na gasolina e no gás vai continuar se se ampliando.
O preço abusivo dos combustíveis é definido pela Petrobras, ou seja, pelo próprio governo do presidente Jair Bolsonaro.
No primeiro semestre, o mandatário trocou o presidente da estatal —o general Joaquim Silva e Luna— para manter a política de preços exatamente como está.
A petrolífera aumenta seus preços de acordo com a variação cambial do dólar e a cotação internacional do petróleo. Ou seja, o brasileiro recebe salário em real [quanto tem emprego], no entanto, abastece o carro e compra gasolina em moeda americana.
Para eximir-se de críticas, o presidente Jair Bolsonaro falsamente acusa os governadores por cobrarem alíquotas altas de ICMS. No entanto, a taxa é a mesma desde o período de Dilma Rousseff, quando o litro da gasolina custava R$ 2,68 e o gás de cozinha R$ 39.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), chamou de “criminosos” os que espalham essa falsidade, haja vista que a política de preços dos combustíveis é responsabilidade exclusiva do governo federal.
Na semana passada, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também havia desmentido Bolsonaro. “A culpa do aumento dos combustíveis não é do ICMS.”
*Por Esmael Morais