Tratamentos feitos sem autorização ou informação a pacientes, além de mortes suspeitas, são investigados. Nove pacientes cobaias morreram durante pesquisa.
De acordo com reportagem do G1, mortes de pacientes que participaram do estudo para testar a eficácia do hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da covid-19 foram ocultadas pelo plano de saúde Prevent Senior.
É o que aponta um dossiê ao qual a Globonews teve acesso.
A pesquisa, usada por defensores da cloroquina para prescrição, contou com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.
Um dossiê com diversas denúncias de irregularidades foi enviado à CPI da pandemia. O documento foi elaborado por médicos e ex-médicos e traz informações de que a disseminação da cloroquina, entre outros medicamentos, é resultante de um acordo entre o governo Bolsonaro e a Prevent. Segundo o dossiê, o estudo foi um desdobramento do acordo.
A CPI ouviria nesta quinta-feira depoimento do diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Júnior, mas ele informou que não vai comparecer.
De acordo com informação de Valdo Cruz, o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Júnior, não comparecerá à CPI da Covid nesta quinta-feira. O depoimento de Batista estava previsto para esta quinta, mas ele disse à CPI que a marcação foi feita em cima da hora e que, por isso, não teve tempo de se organizar para ir a Brasília.