Os dados são da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), organismo de países mais ricos do mundo, que, na época de Donald Trump, o mandatário brasileiro almejou entrar com a aquiescência dos Estados Unidos.
De acordo com a OCDE, a efetiva vacinação contra a Covid-19 e o menor nível de restrições a atividades estimularam o desempenho econômico de países diversos no segundo trimestre –o que não ocorreu a contento no Brasil, onde apenas 29% da população está completamente imunizada.
Portugal lidera o crescimento econômico com uma fórmula diametralmente oposta a de Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, optaram pelo “desinvestimento”, privatizações, redução de salários, retirada de direitos, desmonte de serviços públicos essenciais.
Governado por uma “Geringonça”, os portugueses apostaram no aumento de salários, aposentadorias e pensões para estimular a economia e gerar mais empregos. Os serviços públicos também obtiveram aportes do Tesouro, o que garantiu o consumo, aliado à imunização da população local. Os britânicos também seguiram fórmula parecida.
Espanha (2,8%), Itália (2,7%), Estados Unidos (1,6%), Alemanha (1,6%), México (1,5%), China (1,3%) e Chile (1%) fecham o clube dos países que tiveram desempenho positivo no PIB ao longo do segundo trimestre.
No ranking elaborada pelo Austing Rating, o PIB brasileiro ficou em 38º lugar dentre 48 países –uma barbaridade, portanto.
Portanto, no âmbito de Bolsonaro e do bolsonarismo não há saída para a recuperação econômica.
<h3>Confira o PIB de 48 países:</h3>
- Portugal: 4,9%
- Reino Unido: 4,8%
- Letônia: 4,4%
- Áustria: 4,3%
- Islândia: 4,2%
- Israel: 3,6%
- Indonésia: 3,3%
- Holanda: 3,1%
- Espanha: 2,8%
- Hungria: 2,7%
- Itália: 2,7%
- Dinamarca: 2,3%
- Finlândia: 2,1%
- Polônia: 2,1%
- Eslováquia: 2,0%
- Eslovênia: 1,9%
- Romênia: 1,8%
- Alemanha: 1,6%
- Estados Unidos: 1,6%
- México: 1,5%
- Bélgica: 1,4%
- China: 1,3%
- Arábia Saudita: 1,1%
- Estônia: 1,1%
- Noruega: 1,1%
- Chile: 1,0%
- Lituânia: 1,0%
- República Tcheca: 1,0%
- França: 0,9%
- Suécia: 0,9%
- Peru: 0,9%
- Turquia: 0,9%
- Coreia do Sul: 0,7%
- Bulgária: 0,4%
- Tailândia: 0,4%
- Japão: 0,3%
- Chipre: 0,2%
- BRASIL: -0,1%
- Croácia: -0,2%
- Canadá: -0,3%
- Ucrânia: -0,8%
- Hong Kong: -0,9%
- Taiwan: -1,1%
- Filipinas: -1,3%
- Cingapura: -1,8%
- Malásia: -2,0%
- Tunísia: -2,0%
- Colômbia: -2,4%