Tudo tem limite? Essa é a pergunta mais efetuado desde o golpe de 2016. Se por um lado, a direita limpinha de FHC, Moro e Aécio, sabia que Bolsonaro seria a xepa do golpe, a tentativa de normalizar o fascismo bananeiro trataria consequências previsíveis para a democracia. O 7 de setembro é a consequência chegada.
Bolsonaro sabe que já perdeu as eleições de 2022 para Lula e que o tempo é apenas pro forme. Sabe também que será preso, ao término do mais desastroso mandato da história do Brasil. Então, o que tem a perder? Essa é a aposta mais perigosa para o Brasil.
Como a política é feita de futuro, Bolsonaro está politicamente morto e, obviamente, o Centrão não vai carregar esse defunto por muito tempo. Sem sustentação política, resta a Bolsonaro o seu sonho mais íntimo, criar a desordem social, baseada numa crise econômica sem precedentes. A fome, a violência e, por fim, o conflito social por visões políticas antagônicas, o nazismo bananeiro, contra a democracia.
Em meio à desordem generalizada, o exército seria chamado para impor a ordem pública. Pronto! O cenário do golpe militar está feito.
7 de setembro é apenas a tentativa de antecipar a confusão que viria após as eleições de 2022, com o clima de derrota fraudada, no discurso das urnas eletrônicas inseguras, que caiu no ridículo, tão rápido quanto a terra plana.
A questão é, imagina se Bolsonaro tivesse conseguido implementar a ideia de uma nação armada? Arma nas mãos de imbecis maniqueístas alucinados, seria a carnificina anunciada.
Contudo, como bem lembrou o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, tentativa de golpe é crime previsto na constituição e dá de 4 a 12 anos de cadeia.
Art. 374. Praticar, por meio de grupos armados, civis ou militares, atos contra a ordem constitucional e o estado democrático: Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
É ver, para crer.
jorge idem de silva
setembro 1, 2021 at 9:33 amO ‘segredo SEMPRE foi à alma do negocio’ (sic), diz-nos o adágio popular, mas bolsonaro e seus seguidores, profundos IGNAROS de História, não sabem disso em 64, os principais conspiradores ou peças chaves do golpe [Castelo Branco, Amaury Kruel e Golberi Silva] , eram desconhecidas por suas criminosas conspirações. No passado a UDN golpista e anticomunista, declarava: ‘o preço da ”liberdade” é a eterna vigilância'(sic). Sem dúvidas essa Máxima SERÁ A BANDEIRA de Lutas dos Cidadãos Democratas e Defensores de Direitos tão arduamente Conquistados, perante a insana e tresloucada pretensão do Bolsonaro e seus terraplanistas.