É mais fácil fazer um craque marcar, que fazer um cabeça de bagre jogar bola. É aqui que o futebol nos dá a aula de política que serve para hoje. Bolsonaro é um cabeça de bagre que jamais dará um drible e por isso, o que se espera de um caniceiro é a botinada no atacante, em alguns casos, em jogadores do próprio time.
Já Ciro Nogueira é um excelente carregador de piano, aquele cara que consegue fazer a ligação entre a defesa e o ataque, sem brilhantismo, mas, que ocupa bem os espaços e tenta dar volume no meio-campo. Todo time precisa de umas figuras assim, que eventualmente faz um gol e garante o brilho dos craques. Mas, cadê o craque?
Ali no meio-campo do centrão, não faltam carregadores de piano e é por isso que a melhor solução para essa turma é não brigar com ninguém, ou seja, jogo fácil, isso inclui o STF. Ciro Nogueira, em cima do muro, busca o entendimento com o presidente da corte, Luiz Fux. Vai resolver? Claro que não. O problema é que faltam craques nesse time, sobram “botineiros”, “carniceiros” e “cabeças de bagre” e apenas um carregador de piano.
Ciro Nogueira marcou reunião com Fux, mas, e daí? Como é mais fácil fazer um craque marcar, que um cabeça de bagre jogar bola, um Bolsonaro não deixará de ser Bolsonaro, assim como um idiota não se torna intelectual por obra e graça de Deus.
Em resumo, o time é muito ruim, o Brasil já está rebaixado e se Fux recuar, será taxado de idiota, tanto quanto o capitão do governo. É! Cada dia é um 7 a 1 diferente.