O que poucas pessoas sabem, é que o grupo de pessoas com mais de 80 anos é o mais complicado, em todas as campanhas vacinais. As pessoas 80+ tem grande dificuldade de produção de anticorpos e as vacinas, de forma distinta aos medicamentos, se baseia na indução da produção de anticorpos pela pessoa.
Tarcísio Meira, com 85 anos, já era vacinado com dias doses da Coronavac, desde abril deste ano, única vacina disponível na ocasião. Estudos apontam que para o grupo 80+, da sua eficiência é de 49% e recentemente, novos estudos apontam que o cruzamento entre duas vacinas, em especial, Pfizer e Astrazêneca, traz mais eficiência que o uso exclusivo de uma única fabricante.
A morte do ator apresenta um novo e importante problema, a necessidade de uma terceira dose, cujos especialistas afirmam ser de grande importância para os mais idosos vacinados com Coronavac. Em especial, com a utilização de uma vacina de fabricante distinta.
Estudos que tão sendo feitos no Brasil irão avaliar em pessoas que tomaram o regime completo da CoronaVac o reforço da própria CoronaVac, ou Pfizer, ou AZ, ou Janssen
A vacinação precisa ser acelerada, inclusive para podermos ter mais em vista essas doses de reforço.
Vacine-se https://t.co/ltzGJEO3MP
— Mellanie Fontes-Dutra (@mellziland) August 12, 2021
A efetividade da vacina Coronavac no último estudo brasileiro com idosos contra mortes foi de 87٪ até 79 anos. Acima dessa idade, caiu para 49.9%
Percebam que o problema maior é no grupo 80+.
Tarcísio tinha 85.
Esse talvez precise de outra dose, e melhor seria de outra vacina.
— Luiza Caires – jornalista de ciências (@luizacaires3) August 12, 2021