Na semana passada, Bolsonaro promoveu mais de 100 militares a uma patente que só pode ser atribuída a um militar em tempos se guerra. Dentre os 100, está o torturador condenado em 2008, por crimes contra a humanidade, Brilhante Ustra.
Para conseguir transformar Ustra em marechal, Bolsonaro teve que fazer um malabarismo, já que o torturador criminoso foi para a reserva com a patente de coronel e, portanto, poderia ser elevado em apenas uma patente acima, que seria general de brigada. Ou seja, Bolsonaro jogou seu herói de coronel para marechal, numa canetada e fora de tempos de guerra.
O motivo dessa “graça” é que um marechal tem aumento de renda e direitos, entre os militares. Não por acaso, apenas generais podem se tornar marechais e somente em tempos de guerra.
Contudo, as filhas de Ustra passarão a receber juntas, mais de R$ 30 mil, cujo mérito dessas pessoas é serem filhas de um torturados, agora marechal.
Os dados estão publicados no Portal da Transparência.