Culpado ou não, a dá pena ver uma homem que se classifica como reverendo, chorar diante de uma CPI. Porém, o que coloca a situação como algo que parece ser combinado, é que isso aconteceu mediante o discurso de um dos senadores mais efusivos na defesa do governo Bolsonaro, Marcos Rogério.
Antes do show de pieguice, o Reverendo Amilton, não sou explicar como tem acesso direto aos mais altos postos do ministério da Saúde. Não conseguiu explicar, inclusive, como o site e documentos de ONG ostentar brasões da ONU, do Vaticano e de outras entidades.
Não soube explicar, também, a diferença do preço oferecido primeiro no valor de US$ 10 a dose da Janssen e mais tarde, oferecida, não por acaso, com 1 US$ a mais, US$ 11, portanto. Segundo o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, essa diferença de US$ 1 seria a propina denunciada por Domingueti.
Para piorar, uma das pessoas envolvidas com a ONG reivindicou o título de Super Homem. Se diz o homem de aço e com isso, reivindica na justiça o direito de ser o ator da DC Comics, nos filmes do super homem.
Então, o senador bolsonarista Marcos Rogério começou seu discurso, no estilo, levantando a bola pro Reverendo cortar. A ideia foi fazer dele um “cuitadinho” e dizer que os funcionário de ministério também foram vítimas, por terem sido, “pouco vigilantes”.
Após a fala, o Reverendo chorou.