O que mais assusta, no momento histórico do Brasil, é o cruzamento entre histórico e histérico, no show alucinado do senso comum presente no discurso do voto impresso. Bolsonaro é o um pacote completo do chorume de tudo que pensávamos existir apenas nos discurso dos idiotas de botequim.
O show de desinformação promovida pelo governo Bolsonaro não é algo de bêbado ao acaso, ao contrário, trata-se de algo deliberado, pensado por um pacote de generais realmente mal intencionados. Ouso dizer que saiu da cabeça “brilhante” do General Heleno, chefe da “inteligência” deste governo.
Heleno, para se ter uma ideia, começou sua carreira no gabinete de informação de Sílvio Frota, que comandou a política da “normalização do absurdo”, durante os anos mais duros da ditadura. Nada, portanto, é por acaso.
Chega-se ao ponto, do jornalista Arthur Dapieve, no programa Estúdio I, da Globo News, comparar essa questão como algo absurdo que realmente é. Disse:
“A gente deveria acabar com a energia elétrica. A eneregia elétrica ninguém vê, fica dentro da parede e pode matar. Esse tal de Thomas Edison é um comunista!” disse Dapieve, ao vivo.
Achou estranho? Claro que não. Nesse sentido, contra a energia elétrica tem muito mais provas do seu potencial de letalidade, que a capacidade do voto impresso, de tornar as eleições mais seguras.
A jornalista Flávia Oliveira, mais a frente, sintetizou o momento:
“Estamos vivendo uma pandemia com mais de 550 mil mortos, uma crise absurda de desempregos, a miséria está aí, a fome voltou com força e ainda há um inverno severo, em que as pessoas estão morrendo de frio, na rua e ele [Bolsonaro] fica discutindo a urna eletrônica. Vai trabalhar!”, concluiu Flávia.
Pasquale
julho 30, 2021 at 6:41 pm550 mil votos, não. Mortos, né?
fabiostrios
julho 31, 2021 at 1:47 pmObrigado, corrigido.
Abraços