Em depoimento na CPI da Covid, o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que caiu após investigação da Polícia Federal sob liderança do então ministro da Justiça, Sérgio Moro, fez acusações graves e importantes contra Bolsonaro e o próprio ministro.
Segundo Witzel, que assim como Moro, já foi juiz federal, afirmou que o ex-juiz da Lava Jato, o recebeu em seu gabinete, com ordens de não dar publicidade ao então governador do Rio de Janeiro. Witzel afirmou que Moro o pediu que não mais declarasse que seria presidente em 2022, já que Witzel declarava abertamente sua intensão de ser candidato à presidência, no próximo pleito.
Witzel não parou por aí e acusou Moro de ter interferido no depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde morava Jair Bolsonaro, quando teria ficado claro que os assassinos da vereadora do PSOL, Marielle Franco, teriam seguido para a casa 58, onde residia Bolsonaro, loco após o crime.
O ex-governador fez intender que o porteiro teria alterado o seu depoimento após atuação da direção da Polícia Federal, liderada por Moro, para proteger o já presidente da República, Jair Bolsonaro, de ser investigado pela execução da vereadora do PSOL.