Se a moda americana de cidadãos processarem o Estado por liberar o uso de cloroquina, estimulado por Trump, chegar ao Brasil, todas as reservas internacionais de quase R$ 2 trilhões deixadas por Lula e Dilma, serão pouco, tal a quantidade de reparos do Estado brasileiro para com as famílias que perderam seus entes queridos ou para pessoas com sequelas graves da covid por conta do uso do kit da morte.
Não se coloca impunemente no poder uma facção perigosa com acúmulos de malfeitos. Não será esse ajuntamento de animais convocados por berrantes, que já foi bem mais abundante, que manterá um bando no poder.
O que vai dentro da cabeça do presidente é buscar a todo custo a impunidade de seus filhos e de si próprio. Assim, quanto mais comoção e reprovação a sociedade manifestar contra os malfeitos praticados por essa gente, mais ensandecida será a tentativa de reação para não terminar no xilindró.
Agora, a oligarquia que colocou essa gente no poder mostra que está com repulsa dela tal a gravidade do momento quando é perceptível que as instituições do Estado, se não foram destruídas por essa gente, estão de pernas para o ar. Pior, não se sabe aonde vai dar esse anseio por domínio que habita seus pensamentos para que a prisão dos membros do clã não se realize.
O problema é que, para o Estado existir, diga-se, Estado organizado e dominado pela oligarquia, não pode funcionar a gosto dos donos da terra na base da balbúrdia.
Esse é o drama que o país vive. Todos sabem qual é o objetivo desses insanos que assaltaram o poder por uma fraude eleitoral, o que ninguém sabe é a extensão do estrago que estão dispostos a produzir para se manterem no poder em segurança para que a justiça não lhes alcance.
*Carlos Henrique Machado Freitas