A nota emitida pelo ministério da economia é algo de nonsense e absolutamente encharcadas de edeologia fundamentalista do neoliberalismo radical. O fato é comprovado pelos números já apresentados em estudos econômicos da FEA-USP, que afirma que se não fosse o auxílio emergencial, em 2021, o PIB teria um tombo de 8,4% a 14,8%.
A nota desastrosa assinada por Paulo Guedes, afirma não ter havido impacto significativo no PIB que, ao contrário do tombo de quase 15%, cresceu 1,2%.
O que estaria por trás dessa afirmativa seria a defesa veemente de que o governo federal não deveria atuar em nenhuma frente econômica, no combate a pandemia. Essa ideologia é defendida fortemente pela corrente da escola econômica de Chicago, ao qual faz parte o ministro da economia, Paulo Guedes. Esse pensamento defende que seria melhor que o mercado se regule, independente do efeito social. Ou seja, morra quem tiver que morrer de fome, ou de Covid.
Para piorar, a note afirma outra aberração. Defende que o auxílio emergencial de R$ 150,00 é melhor e mais efetivo para o PIB, que o de R$ 600,00, por ser mais “preciso”, atingindo as pessoas certas.
Lamentavelmente, ao que parece, o governo se comporta como se todas as notas, inclusive as técnicas, são destinadas a justificar o desgoverno.