Sem qualquer sinal de moralidade, ou preocupação com a imagem, ou respeito aos mais de 460 mil mortos na pandemia, a Conmebol, em reunião emergencial, decidiu enviar a Copa América 2021, para o Brasil. A decisão se deu após convulsões sociais e políticas, no Equador e a negativa do governo Argentino, devido a pandemia.
Agora, imagina a cena. O Brasil recebendo a taça de campeão, das mãos de Bolsonaro, uma pessoa que apostou na imunidade de rabanho, para se isentar da responsabilidade de articular o combate à pandemia? Esse é um cenário possível, que premia exatamente a pessoa que jamais mereceria uma honra como essa, em especial, durante uma pandemia.
Sem sombra de dúvidas, o troféu, seja quem for o vencedor, será entregue banhado de sangue de milhares de brasileiros.