Em qualquer hipótese levantada sobre a extrema violência e covardia da operação clandestina da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que deixou 25 mortos no Jacarezinho, zona norte da capital fluminense, surge o nome de Bolsonaro. Por que?
No centro de tudo estão as diversas “coincidências” presentes na operação. Veja abaixo:
- A milícia ocupa 57,5% do território carioca, enquanto o tráfico ocupa 15,4%.
- Em 25,2%, há disputa ou parceria.
- A comunidade do Jacarezinho, onde houve o massacre, a milícia nunca conseguiu controlar.
- Bolsonaro, na hora da operação, estava em reunião com governador bolsonarista do Rio de Janeiro.
- Na hora da operação, o atual ministro da Saúde estava em depoimento na CPI da Covid.
- A operação é uma afronta ao STF, a apenas poucos dias após uma manifestação bolsonarista que pediu, entre outras medidas, o fim do STF.
São esses pontos que precisam ser esclarecidos.