A determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito das Fake News e ameaças contra a corte, de fornecimentos dos dados das prestações de contas do PTB, por parte do TSE, é um sinal importante de que a chapa Bolsonaro/Mourão pode ser julgada em breve.
Houve, até o momento, uma espécie de negligência relativa, no caso da eleições de 2018, que tem todas os sintomas de uma fraude eleitoral moderna, que não ocorre nas urnas, mas, no sistema de informação do país. A construção de fatos mentirosos e abuso do medo, como foi o caso da famigerada “mamadeira” e do “Kit Gay”, arrebanhou uma quantidade imensa de votos, principalmente, entre os evangélicos, para a chapa Bolsonaro/Mourão.
Enquanto o TSE agiu para demover o ex-presidente Lula das eleições, que venceria o pleito em primeiro turno e agora, em parte, age para manter o mesmo discurso, não levar a frente o julgamento da chapa, que levaria a uma eleição indireta, no congresso.
O fato novo, que levou a pedido de dados sobre a campanha eleitoral do PTB, para investigar o bolsonarista Roberto Jefferson, é a caminhar da CPI da Covid, no Senado. Enquanto a investigação emperrava, a abertura da CPI acabou forçando Alexandre de Moraes a também levar a cabo o inquérito, que pode fornecer dados aos senadores e ainda, forçar o TSE a derrubar a chapa por completo, retirando todo e qualquer resquício do bolsonarismo, do Planalto.
Infelizmente, após o início desse ano, caso a chapa seja impugnada muito tardiamente, pelo TSE, a eleição seria indireta, na Câmara dos Deputados. Talvez, essa fosse a intenção dos atores políticos do TSE, para evitar o voto popular.
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