Poucas vezes se viu no poder uma pessoa com tão poucas qualidades morais e humanas, para ocupar um cargo, como ocorre no Brasil de hoje. Ironicamente, Bolsonaro chegou ao poder por liderança de grupos religiosos ditos moralizantes. Parece estranho?
Se tomarmos os grupos neopentecostais como compostos por pastores e segmentos religiosos que igrejas cuja lógica é o máximo lucro, o uso do discurso religioso e moralizante (ou moralista) se torna apenas uma peça do estelionato cristão realizado por grupos que beiram ao crime organizado.
Na outra ponta, grupos e segmentos Kardecistas também apoiaram Bolsonaro, mas, são sintomas de uma outra perversidade, uma doença chamada classe média.
Com tantos apoios maravilhosos, um presidente que segura um cartaz que ironiza o termo “CPF cancelado”, não é de se surpreender. O termo criado por milicianos e grupos de extermínio serve para ironizar a morte de alguém, em especial, um alvo. Ou seja, quando alguém é assassinado, diz-se que o “CPF foi cancelado”, em alusão ao cancelamento do documento junto à Receita Federal.
O cartaz nas mãos de Bolsonaro designa um ato criminoso de grupos de extermínio, tal como são as milícias lideradas por certo “Jair da Casa de Vidro”.
Triste é chegar à conclusão de que o Brasil poderia chegar a ser presidido por um chefe de grupo de extermínio. Portanto, um genocídio causado pelo desprezo de um presidente com a vida humana, não seria novidade para casos como este, a de um presidente possivelmente miliciano.
Clivio Porciuncula de Aragão
abril 26, 2021 at 7:20 amPior que a desgraça do virus, é a desgraça da omissão. A esquerda do Brasil esta sem tesão, já lhe falta brilhos nos olhos pra lutar.