O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, é mais uma vítima da Lei de Segurança Nacional, criada no período da ditadura para cercear a liberdade de expressão. O líder do movimento pelo acesso à moradia foi enquadrado nesta quarta-feira (21) por fazer postagem no twitter com críticas a Jair Bolsonaro.
“Fui intimado pela PF na Lei de Segurança Nacional por um tuíte sobre Bolsonaro. A perseguição deste governo não tem limites. Não vão nos intimidar!”, disse Boulos.
Além de Boulos, Bolsonaro está mandando autuar também quem o chama de genocida, como o caso do youtuber Felipe Neto, que foi pego de surpresa com a intimação e disse que não irá se calar após sofrer gesto de censura.
No dia 28 de março, cinco jovens foram presos pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) enquanto estendiam uma faixa de protesto contra Bolsonaro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O ativista Rodrigo Pilha só foi liberto no dia 12 de abril.
Toda nossa solidariedade @GuilhermeBoulos! Um absurdo! Canalhas! Genocidas! Autoritários! https://t.co/c8Qx6WN5qB
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) April 21, 2021
*Com informações do 247