A lei aprovada no congresso e que ninguém tem dúvida que Bolsonaro sancionará, dará direito a empresários de adquirirem vacinas e aplicarem em seus funcionários. O único argumento coletivo apresentado por eles, inclusive os da saúde, é de que poderia acelerar a vacinação em “estrondosos” 100%.
Para justificar o PRIVILÉGIO, surge um novo e ridículo argumento. O de que o governo já contratou mais de 500 milhões de doses de vacina e que esses laboratórios só atenderiam a demanda privada após atenderem o SUS. Então, qual o real motivo da lei?
Há uma pegadinha aí. Existem ao menos sete laboratórios fabricando vacinas somente na China, fora a Pfizer, a Jansem, a vacina russa, a indiana, as duas cubanas e outras. Ou seja, Bolsonaro tem acordo apenas com a Sinovac e a Astra-Zêneca, envasadas no Brasil. Os empresário que tiverem capacidade financeira partirão para os demais fornecedores, criando uma casta de beneficiados pelo capital.
Obviamente, os empresários estarão pagando um pouco mais caro para serem pessoalmente vacinados, antes da população mais pobre, que, em geral, não têm emprego, não têm vacina, não têm comida, não têm perspectiva de futuro.
A história, no Brasil, se repete, como no éculo XIX, com uma espécie de sangues-azuis do capitalismo. Uma aristocracia VIP, bem catalogada pela sociologia do capitalismo, muito presente nos EUA.
Como o principal, na cabeça podre e no chorume intelectual dos empresários brasileiros, seria manter a economia andando. O que, na verdade, significa, manter os pobres fornecendo mão-de-obra barata para os grandes lucros que mantêm vida de “benesses” e privilégios de uma casta vacinada. Aliás, a mesma casta que pôs um GENOCIDA no poder.
Enquanto, mais de 110 milhões de brasileiro vivem sem saber se comerão a próxima refeição e mais de 19 milhões estão, novamente, abaixo da lina da pobreza, os causadores dessa miséria humana serão os primeiros a serem vacinados. Salve o capitalismo! Salve as capitanias hereditárias!