Engana -se quem pensa que houve um súbito surto de justiça no ministro relator da Lava Jato no STF, Édson Fachin, ao anular todas as condenações do ex-presidente Lula. Trata-se, acima de tudo, de um cálculo absolutamente político e nada jurídico.
No momento em que a Lava Jato passa a ser totalmente desacreditada, o julgamento de suspeição do então juiz Sérgio Moro, poria todas as condenações da operação em jogo. Moro impedido de julgar por questões políticas, abria caminho para que outros condenados tentassem a mesma ação da defesa do ex-presidente.
Obviamente, todas as demais ações sofreram com a articulação entre juiz e acusação. Seria muito ingênuo pressupor que apenas no caso de Lula a dobradinha Moro/Dallagnol teria funcionado. Então, chegamos ao ponto central, Fachin entregou os anéis para não perder os dedos.
Mas, a jogada foi arriscada. Se Fachin tentou prejudicar o julgamento da suspeição de Moro, na segunda turma do STF, que já tem maioria pela suspeição, Gilmar Mendes, relator do caso e presidente da segunda turma, pode manter a ação viva e tornar Moro suspeito.
A questão aqui é que o ex-super-juiz Moro é absolutamente mal quisto por muita gente, tanto no judiciário, quanto no meio político e Fachin pode estar assumindo um risco que irá prejudicar e muito a sua imagem.
O risco para o ministro Fachin é a máxima se transformar em: “vão os dedos, ficam os anéis”.
Antonio Ubirajara da Silva
junho 25, 2021 at 8:07 pmDe falso herói nacional e paladino da imoralidade, o ex-juiz Sérgio Moro cagou na rabichola, manchou a toga, e não fez justiça! Aqui se faz, aqui, se paga! Quem com grampo fere, com grampo será ferido! É a lei do retorno. A lei é para todos! Ninguém, absolutamente, ninguém, está acima da lei, nem o Juiz! Pau que bate Chico, bate, igualmente, em Francisco! Bate em cima, e bate em baixo, e, bate forte, também, no “pandeiro” e no espinhaço, de ex-juiz arrogante, olho grande, mentiroso, invejoso, trapaceiro, trambiqeiro, ambicioso, parcial, partidário, suspeito, justiceiro, carrasco, corrupto, ladrão, conforme já disse o deputado Glauber Braga, PSOL-RJ, traidor da pátria, e agente “fora da lei!” (Poeta genial nordestino, de Sousa, no Sertão da Paraíba)