Um dos episódios mais dramáticos e tristes da operação Lava Jato, foi protagonizado pela delegada da Polícia Federal, Erika Marena e a citação do reitor Luiz Carlos Cancellier, da Universidade Federal de Santa Catarina, que o levou ao suicídio.
Na época, Cancellier não suportou a vergonha, não só de ter sido citado, mas, ao ser preso em uma operação “espetaculusa”, como as da Lava Jato, o reitor passou por revista e procedimentos em que ficou nu em público, entre outras humilhações.
O caso fez com que houvesse diversos questionamentos sobre os métodos lavajatistas e Marena foi tida como culpada do suicídio, mas, jamais responsabilizada legalmente pela tragédia sequer foi exposta na mídia. O pior veio agora, já que os depoimentos que levaram à prisão de Cancellier teriam sido forjados e o reitor virou bucha, na ânsia de criar fatos e escândalos contra os governos petistas. Ao forjar fraudes no ministério da educação, atingiu a UFSC e, por conseguinte, seu reitor.
No bolso do reitor, após o ato de suicídio, havia um bilhete que dizia: “Minha morte foi decretada quando fui banido da universidade.”
E agora, quem vai ressarcir o dano causado pela delegada e sua operação fajuta da Lava Jato?