Flávio Bolsonaro foi denunciado pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) por causa do suposto esquema de desvios conhecido como “rachadinhas” quando era deputado estadual. Mas ontem o STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou a decisão que autorizou a quebra de seu sigilo bancário e fiscal – provas usadas para demonstrar a movimentação irregular de dinheiro do senador.
Hoje, Bolsonaro cortou a palavra de um repórter antes de ele terminar a pergunta sobre a avaliação do presidente sobre a decisão do STJ. “Acabou a entrevista”, disse o presidente, aproximando-se do microfone e saindo do local.
Bolsonaro está no Acre para sobrevoar áreas atingidas pelas enchentes e entregar vacinas contra o coronavírus. O estado está com situação de emergência e calamidade pública decretada. Segundo o Ministério da Saúde, seriam entregues quase 22 mil doses de vacinas contra a covid-19.
“Foram realizadas visitas em unidades de saúde para reestruturar o fluxo de entrada de pacientes que buscam atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS)”, informou a assessoria da pasta. “Está sendo feito um monitoramento diário da ocupação dos leitos nos hospitais locais e das demandas dos abrigos com estrutura de saúde para assistir à população atingidas pelas inundações.”
O futuro ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que dinheiro do BPC (Benefício de Prestação Continuada) foi liberado para as famílias do Acre a fim de minorar os efeitos das cheias.
Uma comitiva de ministros e integrantes do governo estava com o presidente. A maioria deles apareceu sem máscara na transmissão da TV Brasil, apesar da pandemia de coronavírus.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chamado de “Pazuca” por Bolsonaro, disse que as vacinas vão ser destinadas, principalmente, às áreas atingidas pelas cheias. No entanto, isso não muda a distribuição prioritária aos grupos definidos no plano de vacinação: profissionais de saúde, idosos e indígenas.
*Com informações do Uol