As lideranças dos caminhoneiros planejam uma paralisação a partir desta segunda-feira, dia 01 de fevereiro, por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada no dia 15 de Dezembro e tem como base os objetivos não alcançados na paralização de 2018, ainda no governo Temer.
Segundo as lideranças, as pistas não serão bloqueadas para ônibus de passageiros, cargas médicas e cargas vivas.
Para os caminhoneiros, a situação atual é mais crítica que em 2018 e a paralisação parece ter ganhado força, já que Bolsonaro fez um apelo à categoria, para que não realizassem a greve.
“As nossas pautas, que a gente trabalhou em 2018, a gente ganhou e não levou. O que funciona é só o eixo erguido do pedágio, pra não pagar. Todas as reivindicações de 2018 não vingaram, só uma, que é a do eixo erguido”, explicou.
O movimento recebe o apoio do Sindicato Nacional dos Petroleiros (FNP), bem como intidades ligadas a diversas centrais sindicais, incluindo a CUT.
“Se os caminhoneiros tivessem sido atendidos antes de segunda-feira, não haveria paralisação. (…) É prazo indeterminado até o governo chamar, o senhor presidente Bolsonaro, chamar o conselho e também juntamente com a categoria, para a gente fazer uma reunião aberta, para decidir o que vai acontecer com a nossa pauta. Da maneira que está, ninguém vai trabalhar, não”, afirmou.