O Brasil, quatro anos depois do golpe em Dilma, transformou-se num lixão, aonde ratos, baratas e urubus fazem a festa e comandam o país. São eles que abençoam o teto de gastos num pacto com os manipuladores do dinheiro que sempre se reúnem em algum banco, nacional ou internacional, como ocorreu nesta terça-feira (26) no banco Credit Suisse, em que Bolsonaro e Guedes, o submundo do rentismo e agiotagem sublinharam o pacto pelo inferno dos brasileiros e pela glória dos milionários.
É sempre bom afirmar que Bolsonaro não vale nada, só não cai porque a grande mídia e a maioria do Congresso valem menos ainda.
Para a Globo, que representa os interesses da banca, o Brasil pode perder 220, 440 ou 880 mil vidas, milhões podem passar fome, mas o teto de gastos tem que seguir intocável.
Por isso, a Globo não quer a queda de Bolsonaro, quer apenas que ele siga a cartilha do arrocho neoliberal de Guedes, como foi acordado com os Marinho, antes da eleição, para ter apoio e proteção de quem está entre a vida e o dinheiro, sempre do lado do dinheiro em estado puro, dos rentistas e banqueiros, como é tradição da elite nativa.
Mercado não chora a morte de ninguém, ele faz conta. De um lado, tem um monstro chamado Bolsonaro que já devorou mais de 220 mil vidas. Do outro, tem Paulo Guedes que está acabando com a nossa economia, mas dando bilhões de lucros a meia dúzia.
Se Bolsonaro cair, Guedes também cai, e o risco do mega negócio da elite ir por água abaixo é grande. Então, que Bolsonaro permaneça, porque a vida dos outros não vale tanto quanto os lucros que as mortes estão dando a essa escória.
Daí o Jornal Nacional não dar um pio sobre o que aconteceu ontem.
*Carlos Henrique Machado Freitas