Enquanto Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo se lambuzavam da própria estupidez, em discurso negacionista e falas baseadas em teorias da conspiração dignas das piores leituras da Internet, milhares de brasileiros morriam. Ambos atavam a China e criavam polêmicas idiotas, enquanto a potência asiática continuava a colaborar com o Instituto Butantan e com o Brasil.
Como toda paciência tem limite, após diversos problemas diplomáticos e vexames internacionais, a China começou a impor barreiras para a exportação das mais de 100 milhões de doses da Coronavac prometida ao Instituto Butantan e não a Bolsonaro.
A Índia já afirmou que não negocia com o governo federal e não fornecerá as 2 milhões de doses prometidas, nem em adiantamento e nem de forma alguma.
O problema é que todo o governo, incluindo o presidente e seus filhos, sempre tiveram uma retórica anti-China, o que tem jogado o gigante asiático contra o governo federal. A retaliação poderá ser muito pior do que se imaginava.