Alugueis reajustados em 25% é o símbolo de como Bolsonaro ampliará radicalmente a desigualdade.

Alugueis reajustados em 25% é o símbolo de como Bolsonaro ampliará radicalmente a desigualdade.

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Esse reajuste absurdo, em mais de 25%, começou quando o golpe de 2016 foi implementado e o governo Bolsonaro decidiu implementar o neo-liberalismo radical por aqui. O resultado foi o fim dos estoque regulatórios de alimentos básicos do governo.

Sem os cilos, o povo ficou exposto à variação “nua e crua” do mercado, assim como ocorre com o petróleo e a Petrobras, nos combustíveis. Sem a possibilidade do governo fornecer alimentos para uma demanda crescente, o preço disparou, na pandemia.

A elevação absurda dos alimentos, pressionou o IGPM, que é o índice que regula os contratos de locação. O resultado, foi um IGPM de 25% em um ano e por isso, a elevação do preço dos alugueis tem ligação direta com o descaso e a incompetência pessoal de Bolsonaro e Paulo Guedes.

Com mais capital saindo dos mais pobres, para os mais ricos, proprietários imobiliários e investidores, incluindo a saída absurda das multinacionais, ampliando ainda mais o desemprego, o que espera o Brasil é o aprofundamento radical da desigualdade e do abismo social.

Com a renda cada vez mais comprometida, a população mais pobre, incluindo a classe média, que não se acha pobre, também sofrerão um forte impacto nos aluguéis a alimentos. Com isso, os mais ricos terceirizarão aos mais pobres, suas perdas com os alimentos.

Na base da pirâmide, a pobreza irá se alastrar pelas classes B e C, que pagarão a conta da inflação sobre eles e sobre a classe A, mais rica e proprietária de imóveis.

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