Foi o encontro do ego com a vaidade, regado a uma gigantesca hipocrisia moralista.
Vaidade latente, ego levado ao último grau e muitos, mas muitos gases verborrágicos na rasgação de seda, com falsos elogios e um desprezo absoluto pela sinceridade.
Podem até me acusar de falta do que fazer para perder tempo assistindo a um troço desses. Mas tapei o nariz e encarei a parada.
A determinação de Barroso em tentar fabricar um personagem místico do boquirroto tucano, foi coisa para os fortes, porque não deve ser fácil fingir que leva FHC a sério.
Mas Barroso, o entrevistador, persistia com a cena para conseguir o que desejava, ecoar sua vaidade no ego de FHC.
E não é que Barroso provou que a determinação é a chave do sucesso!
No final da entrevista com valor histórico para o nada, Barroso sacou aquele monte de inutilidades publicadas em livros por FHC, e recebeu como retribuição ensaiada FHC mostrando no vídeo que tinha os livros de Barroso. Lógico, nenhum dos dois teve saco para ler a bobajada que o outro escreveu.
Mas a pessoa, cega de vaidade, expõe sua pior ferida, o ego como o grande guia dos tolos.
No fim do ano passado, conversei com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre democracia e o papel das instituições. Publico aqui trecho do agradável e proveitoso diálogo. pic.twitter.com/QSPmSORVbJ
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) January 11, 2021
*Carlos Henrique Machado Freitas