O ataque ao Capitólio, feito pela seita trumpista, lembra a barbárie promovida pelo Estado Islâmico no coração da democracia americana.
Os norte-americanos sentiram na garganta o gosto amargo de uma prática estimulada pelos EUA a países em que a democracia não servia aos interesses ianques.
Horrorizados com a invasão do Capitólio dos EUA, americanos viram em seu território imagens que nunca imaginaram assistir em seu próprio quintal e perceberam que a alma do totalitarismo está aonde menos se espera.
A confusão entre trumpismo e terrorismo foi feita imediatamente na cabeça dos americanos.
O Estado trumpista fez do Congresso americano hotel de bárbaros. A barbárie foi incrivelmente parecida com a atuação do Estado Islâmico.
Não só isso. O que mais abalou a população dos EUA foram as cenas que tantos países amargaram quando os EUA patrocinaram golpes de Estado comandados pela CIA.
Não há qualquer exagero na comparação. O que há, é a realidade vivida por tantos povos naquilo que se tornou especialidade dos EUA.
O medievalismo dos trumpistas, não é diferente de tantos outros atos patrocinados anos a fios pelos presidentes americanos em outros países.
Talvez por isso mesmo a invasão no Capitólio, mostram que é impossível os EUA voltarem ao normal se Trump não sofrer uma punição severa.
G1 – Polícia dos EUA prende extremista que invadiu o Capitólio com chapéu de chifres, pele de urso e rosto pintado. As autoridades federais norte-americanas anunciaram a prisão de Jake Angeli e de outro invasor pró-Trump que roubou o púlpito da Câmara dos Deputados. Grupo incitado por Trump entrou no Capitólio na quarta-feira (6) durante recontagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral que confirmaria a vitória de Joe Biden.
O que piora ainda mais a situação de Trump são as imagens abaixo que revelam que a polícia americana permitiu que os invasores entrassem no Congresso:
“Ninguém pode entrar”, diz o policial do Capitólio.
O que ele e outros policiais fazem enquanto as pessoas estão entrando no prédio? Nada. pic.twitter.com/FZSoR2RRzx
— Eleições EUA (@EleicoesEUA) January 9, 2021
Imagens da invasão:
*Da redação