Apostando em acordos multilaterais para obter vacinas contra a Covid-19, o governo Bolsonaro optou pela cobertura mínima em aliança por vacinação. O acordo permitia o acesso à quantidade que variava de 10% a 50% da população do país.
A aliança foi uma saída encontrada pela OMS e pela ONU, para que os países em desenvolvimento, como o Brasil, tivessem à cobertura vacinal e que a produção inicial não fosse totalmente consumida pelos países em desenvolvimento.
As solicitações têm variado de 17% a 20% das populações locais. O que coloca o Brasil em uma posição estranha de ter solicitado um número bem abaixo da maioria dos países.
Como país não havia demonstrado interesse inicial, em participar da aliança, o Ministério da Saúde bolsonarista nem chegou a ser avisado da primeira reunião da entidade.
Segundo informa o colunista Jamil Chade, do UOL, em Genebra, fontes de dentro do governo informaram que o Brasil nunca teve interesse maior na aliança, preferindo acordos bilaterais, onde pensa ter mais sucesso ao acesso vacinal e valores mais em conta.
O governo Bolsonaro alegou que seria o maior pagador da aliança, por isso pediu a quantidade mínima, de 10% da população brasileira.
Vale ressaltar que o Brasil é uma das 10 maiores populações do mundo e por isso, seria óbvio que fosse o maior pagador da aliança.
Quanto ao fornecimento das vacinas, o ministro da Saúde, General Pazuello, informou que trabalha com no máximo três opções de vacinas.