Contrariando as declarações de governadores como João Dória e o prefeito reeleito de São Paulo, Bruno Covas, ambos do PSDB, a Fiocruz apresentou um estudo com dados concretos de que a segunda onda é forte tendência de alta similar à primeira onda, inciara em março.
“O registro de crescimento que vem se observando em todo o território nacional durante o mês de novembro sugere a necessidade de cuidado redobrado ao longo do mês de dezembro. Ações de conscientização e prevenção devem ser tomadas para evitar que as tradicionais aglomerações no comércio e nas celebrações de fim de ano agravem o quadro atual” destaca o pesquisa do Centro de Estudos de Gripe da Fiocruz, Marcelo Gomes.
Em apenas 5 das 27 unidades federativas observa-se tendência de longo e curto prazo com sinal de queda ou estabilização em todas as respectivas macrorregiões de saúde. Nos demais 22 estados, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul há ao menos uma macrorregião estadual com tendência de curto e/ou longo prazo com sinal moderado (probabilidade > 75%) ou forte (probabilidade > 95%) de crescimento.