O inquérito aberto após denúncia do ex-ministro da justiça Sérgio Moro, que investiga a interferência política e pessoal de Bolsonaro na Polícia Federal intimou o presidente Bolsonaro, que é investigado, a depor sobre o caso. A intimação expedida pelo ministro do STF, Celso de Mello, que aposentou recentemente, foi questionada pela AGU, em defesa de Bolsonaro e o recurso foi enviado ao plenário do STF, dependendo apenas do presidente Luíz Fux, pautar o caso.
Primeiro Bolsonaro tentou prestar o depoimento por escrito, o que neste caso não seria permitido, dado que o presidente é o investigado. Depois, Bolsonaro questionou a decisão em recurso relatado pelo ministro Marco Aurélio Mello, que suspendeu a tramitação do inquérito até o recurso fosse julgado pelo plenário da corte.
Agora, a AGU informou à corte que Bolsonaro não prestará depoimento, já que o presidente pode não comparecer a uma intimação, que não sofrerá punição.
Em outras palavras, fugiu por que a lei não prevê punição, mas, há grande repercussão no respeito ao judiciário e certamente haverá consequências.