Como um padrão do comportamento desse governo, Bolsonaro tentou entubar a privatização do SUS, em plena pandemia e a terrível repercussão fez com recuasse do decreto que abria o Sistema Único de Saúde à exploração do capital financeiro e dos planos de saúde.
Porém, mesmo recuando e revogando o decreto, Bolsonaro continuou afirmando que vai buscar formas de finalizar obras da saúde que estão paradas e que será com a iniciativa privada. Ou seja, recuou agora, mas, não deve desistir da privatização.
O anúncio da revogação foi feito no Facebook do presidente, mas continuou defendendo o decreto:
– O SUS e sua falsa privatização.
– Temos atualmente mais de 4.000 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 168 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) inacabadas.
– Faltam recursos financeiros para conclusão das obras, aquisição de equipamentos e contratação de pessoal.
– O espírito do Decreto 10.530, já revogado, visava o término dessas obras, bem como permitir aos usuários buscar a rede privada com despesas pagas pela União.
– A simples leitura do Decreto em momento algum sinalizava para a privatização do SUS.
– Em havendo entendimento futuro dos benefícios propostos pelo Decreto o mesmo poderá ser reeditado.