Contra o isolamento social, o senador bolsonarista Arolde de Oliveira morreu de Covid-19, doença que chamou de “vírus chinês”.

Contra o isolamento social, o senador bolsonarista Arolde de Oliveira morreu de Covid-19, doença que chamou de “vírus chinês”.

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Faleceu hoje (21), de Covid-19, o senador bolsonarista Arolde de Oliveira, do PSD do Rio de Janeiro. Arolde é dono da maior gravadora evangélica, a MK. Explorando o ideário evangélico, atuou como radialistas, conseguindo se reeleger diversas vezes como deputado federal, em diversos partidos, sempre atuando no baixo clero.

Arolde de Oliveira pode estar envolvido no caso da deputada que teria assassinado o marido, a Flordelis.

Investigações da polícia mostraram que horas após o assassinato, o aparelho celular de Anderson conectou na rede wifi da casa do senador Arolde de Oliveira, na Barra da Tijuca. Nessa conexão, o chip original foi trocado por um em nome de Yvelise de Oliveira, esposa de Arolde. O senador e esposa eram próximos ao casal Anderson e Flordelis; eram do partido político, e colaboraram em projetos musicais.

Sua morte, por Covid-19, lamentavelmente, é um exemplo da letalidade do vírus ao qual classificou de forma leviana de “chinês”. Com todo bolsonarista convicto, foi contra o isolamento social e atuou para Bolsonaro se afastasse da tal “ditadura comunista” chinesa, fundamento ideológico baseado em teorias conspiratórias, que levou o presidente a proibir a compra de doses da vacina coronavac, a mais avançada até o momento, no mundo.

Sua morte trouxe a tona, uma de suas postagens no Twitter, em que dava razão a Bolsonaro, ao pedir o fim do isolamento social e de medidas de redução da circulação do vírus, no país.

 

Ou seja, Arolde pode ter sido vítima da própria ignorância.

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