Em que momento da história do Brasil, se cogitou que um futuro ministro do STF teve que bajular um Silas Malafaia e eu comprometido mentalmente, como Abraham Weintraub, para tentar apasoguar a briga na bueiro? Pois é. Esse momento chegou.
Enquanto o gado decide se degladiar por que Bolsonaro indicou Kassio Nones, um desembargador que não é “terrivelmente evangélico” e foi nomeado por Dilma Rousseff ao cargo, o Brasil que pensa ri da briga no pasto. Mas, ao mesmo tempo, enxerga o risco de um país que pode caminhar para um estado religioso, em que Silas Malafaia tenta se tornar o líder religioso Supremo.
Para acalmar os fundamentalistas, Malafaia ainda postou em seu Twitter que o futuro ministro do STF passou “longas horas” em sua companhia. E Weintraub se ganhou dizendo que Kassio Nunes teria prometido cumprir a constituição sem ativismo jurídico.
Antes de Bolsonaro, pensávamos que todo ridículo do mundo teria limite. Mas, não tem.