O ex-ministro da Justiça é ex-super-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, protocolou, por meio de seus advogados, uma manifestação para que Bolsonaro preste depoimento ao STF, presencialmente.
Sua manifestação é fruto de um processo por interferência pessoal do presidente em ações da Polícia Federal. O caso colocou a palavra de Bolsonaro contra a de Sérgio Moro, o que justifica a exigência do ex-ministro.
Recentemente, o ministro do STF, Marco Aurélio Mello, concedeu ao presidente o direito de depor por escrito, no processo. A decisão liminar de Marco Aurélio é destoante com a decisão do relator do processo, o ministro Celso de Mello. Essa diferença de interpretação é a base da argumentação dos advogados de Sérgio Moro.
“Da leitura do texto legal constata-se, como bem evidenciado pelo exmo. Ministro relator, que a prerrogativa nele insculpida não se estende àqueles – mesmo os membros efetivos do Poder Legislativo ou o chefe do Poder Executivo — na condição de investigados ou denunciados”, destaca a defesa de Moro.
Boni floripa
outubro 6, 2020 at 8:59 amMoro vai dançar… biografia já era..