CORRIGIDO: Convite para Lula discursar na ONU é tentativa de retomar a racionalidade perdida no mundo.

Após discurso patético e mentiroso de Bolsonaro, o convite para que Lula discurse na ONU tem um ar de tentativa de retomada de uma normalidade perdida para o caos provocado pela ascensão da estupidez neonazista de um Trump e de um Bolsonaro. A fala do presidente brasileiro, em consonância com o dos EUA não só diminuiu o brasileiro, como achincalhou a imagem da própria Assembleia Geral da ONU.

Quando líderes mundiais que deveriam se comportar como gente minimamente normal falam em alucinações pessoais, ódio e teorias desagregadoras, do ponto de vista da comunidade internacional, em plena Assembleia Geral, o sinal que passa é de desmoralização completa das nações unidas. Aliás, não são poucos os problemas diante da pandemia, trata-se de dois membros fundadores, Brasil e Estados Unidos, sendo um a maior potência econômica e bélica do mundo e o outro, a oitava economia do planeta e segundo maior produtor agrícola do mundo. É, por que não, a desmoralização completa da ONU.

Convidar Lula, o líder mundial reconhecido pela luta contra fome, através da agregação das nações em torno do combate à pobreza extrema, cujo discurso sempre foi de paz, é acima de tudo tentar retomar uma normalidade perdida em um processo de propagação do ódio, na construção do discurso de extrema-direita. Mas, há um ponto de inflexão que pode estar próximo, as eleições americanas, nos próximos dias. A derrota de Trump, se confirmada, pode inverter a lógica de achincalhamento da ONU e da comunidade internacional.

Caso Trump perca a eleição, Bolsonaro estará numa cruzada solitária pela “estupidificaçao” internacional. Falando sozinho, a extrema-direita se torna inócua e o mundo poderá começar a respirar novos ares. Menos o Brasil, que continuará sob as trevas do nazismo bananeiro, no mínimo até 2022.