Bolsonaro trai e joga qualquer aliado no lixo, para proteger o clã.

Bolsonaro trai e joga qualquer aliado no lixo, para proteger o clã.

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É certo que mesmo não havendo provas formais de que Witzel, mesmo sendo execrável como ser humano, foi atingido por uma ação do fascismo bananeiro de Bolsonaro, para salvar o próprio clã das investigações que correm no âmbito do estado do Rio de Janeiro, não há muitas dúvidas de que o comando do estado, agora, pertence indiretamente aos Bolsonaro. Vale ressaltar que Witzel foi ilegalmente afastado pelo judiciário, já que somente a casa legislativa do ente da federação, respeitando a constituição Federal e a estadual, pode remover ou afastar um governador.

Há algumas questões importantes que possibilitam a perseguição. A primeira é que no STJ há ministros desejosos de uma indicação ao STF, para a cadeira de Celso de Mello, que sai ainda esse ano. A segunda é a troca do comando da Polícia Federal, com interferência direta e pessoal de Bolsonaro, mostrada na fatídica gravação da reunião ministerial, divulgada pelo Supremo, no processo que envolve a demissão de Moro. Aliás, surge daí, a terceira questão, o novo ministro da Justiça e o gabinete de investigação clandestina e criação de dossiês contra adversários, vistos como inimigos do presidente.

Witzel é tão fascista e desumano quanto Bolsonaro, portanto, um aliado valioso. O problema é que a derrota subiu a cabeça do governador afastado, que nem havia completado dois anos de mandato, já falava em concorrer à presidência. Entrando no caminho de Bolsonaro, Witzel encampou um guerra contra o clã e vizou desmontar sua imagem, dando liberdade à Polícia Civil e à Ministério Público do Rio de Janeiro. Tomou um “tiro na cabecinha” política e está morto, por não compreender que Bolsonaro é tão ou mais rato quanto ele.

Witzel entra para uma extensa lista de traídos por Bolsonaro, em nome da ascensão e da proteção de seus filhos. Nesse bolo foi um partido inteiro, incluindo um ex-ator pornô e outras peças.

Agora, o estado do Rio de Janeiro está não mão da milícia bolsonarista, que deve nomear o próximo chefe dos procuradores do estado. Com isso, assim como ocorreu com a PGR, todas as investigações anti-corrupção serão trocadas por perseguições políticas de adversários.

Como pimenta no olho dos outros é refresco, grande parte da população assiste bestializada o fim do estado democrático de direito, lembrando que o que ocorre no Rio já é o terceiro caso, no Brasil. Os fatos estão mostrando que é péssimo negócio se aliar aos Bolsonaro e tarde demais para se mandar, a luz vermelha se acende para um certo juiz da Lava Jato carioca. Em outras palavras, Bye Bye Rio, Bye Bye Brasil.

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