A resposta da pergunta é bem simples e a “fantástica” bola de cristal de Flávio Bolsonaro é o sinal do óbvio. Há seis dias, o filho do presidente Bolsonaro, o Flávio, (da rachadinha com Fabrício Queiroz) disse a interlocutores que o novo chefe do Ministério Público do Rio de Janeiro não deveria ser nomeado por Witzel, mas pelo seu vice.
A única hipótese para que Witzel não nomeie e sim o vice, Cláudio Castro, é em caso de afastamento ou impeachment. Ou seja, o óbvio é que possivelmente Flávio Bolsonaro sabia da operação.
Caso seja verdade, o fato de Flávio saber da operação, confirma a tese do governador afastado Wilson Witzel, que acusou Bolsonaro de perseguição e que a operação visa apenas que o novo chefe do MP-RJ seria nomeado por alguém fraco, ou que pudesse ser influenciado por Bolsonaro. Nesse sentido, é importante ressaltar que o caso Queiroz, que inclui a esposa do presidente e o filho Flávio, é investigado no âmbito do MP-RJ.
A ação de hoje, portanto, poderia ser uma forma de nomear um engavetador, de modo a fazer o caso Queiroz não ter conclusão, protegendo Michelle, que recebeu depósito de R$ 89 mil e o filho, totalmente implicado no caso de corrupção.