Delegada da Polícia Civil, Ivalda Aleixo, que investiga o caso Ayan/MBL, é encontrada baleada em casa.
Isso, no Brasil de Bolsonaro, parece algo corriqueiro.
Primeiro, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, que morava a 100 palmos de sua casa, assassinou Marielle. Caso cheio de interrogações que envolvem a família do Seu Jair da casa 58.
Além de assassino de Marielle, Ronnie Lessa, que tinha em seu estoque armas de grosso calibre, que alimentavam as milícias cariocas, sobretudo a de Adriano da Nóbrega, além de sócio do patrãozão Adriano no “escritório do crime”, era o maior traficante de armas do Rio.
Adriano, por sua vez, como todos sabem, foi assassinado na Bahia um dia depois de Eduardo Bolsonaro visitar o estado sem se saber até hoje o motivo de sua viagem.
O que se sabe é que a família do miliciano Adriano fazia parte do esquema criminoso de Flávio Bolsonaro comandado por Queiroz que, por sua vez, é acusado, junto com Adriano da Nóbrega, de assassinar um flanelinha.
Adriano da Nóbrega também foi condecorado por Flávio, na cadeia, a mando de Bolsonaro.
Por isso o caso da Delegada da Polícia Civil, Ivalda Aleixo, que prendeu o guru do MBL, ganha uma dramaticidade potencializada por casos como os citados acima, mostrando que morar no Brasil transformou-se em uma aventura perigosa, sobretudo em tempos de gabinete do ódio, escritório do crime e ABIN.
*Da redação